terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Coelhinho da Páscoa

Esta fotografia simboliza os coelhos da Páscoa pois os protagonistas do livro estão em Férias de Páscoa.

Amizade

Esta imagem é significativa por conter o significado da amizade, neste caso entre uma criança e um cão. O livro que escolhemos, e do qual trata este Blogue, é essencialmente dedicado à amizade de 4 amigos.

Resumo do livro

O Bando dos Quatro -Uma Páscoa de Aventuras
No último dia de aulas antes das férias da Páscoa, o Álvaro, o Carlos e o Frederico foram à praia. Depois de um jogo de futebol, o Álvaro e o Frederico foram apanhar caranguejos, enquanto que o Carlos foi para as dunas, onde adormeceu e teve “um sonho”. Ele ouviu uma conversa estranha entre três homens, ouviu-os a falar de "mercadoria", "barco", "bilheteira", "Guilherme Tell" e de um tal de "Ezequiel".
No dia seguinte, quando a Catarina chegou a Vila Rica contaram-lhe tudo o que acontecera. À tarde foram à praia ao local onde o Carlos tinha ouvido a conversa. Depois de irem à praia foram ao Pinhal Grande e viram que a pequena barraca tinha sido reconstruída. Lá de dentro saiu o Mariola e os quatro amigos como não queriam ser vistos esconderam-se.
Nesse mesmo dia, mas mais tarde, o Bando dos 4 foi à casa do Tio João e conheceu um rapaz chamado Zeca, que foi obrigado a entrar num esquema da quadrilha do Mariola. O rapaz contou tudo o que sabia ao Tio João e o Bando dos 4 também ouviu.
O Tio João sugeriu que ele fosse à polícia contar tudo o que o grupo do Mariola lhe tinha feito.
Então, no dia seguinte de manhã, o Bando dos Quatro foi ao posto da GNR, mas só o Álvaro é que podia falar com o comandante, pois se fosse o Tio João o grupo do Mariola iria desconfiar. Perto da entrada do posto passou um carro por o Álvaro e um homem apanhou-o, metendo-o dentro do carro e arrancando com toda a velocidade. A polícia perseguiu-o e conseguiu prender os raptores, começando a preparar um esquema para prender o resto da quadrilha.
À noite, a GNR, a PSP, a Judiciária e a Marinha atacaram a barraca da quadrilha do Mariola e conseguiram prendê-los.
Tudo o que o Carlos ouviu na praia era verdade: mercadoria era a droga que estava guardada na bilheteira do estádio do FCVR; ia ser retirada de lá na hora que estaria a decorrer o concerto do "Guilherme Tell" e ia ser levada para um barco. Quanto ao Ezequiel, este estava preso na barraca do Mariola.
Este caso chegou ao fim com a ajuda do Bando dos Quatro.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Entrevista a João Aguiar

João Aguiar nasceu em Lisboa no ano de 1943. Frequentou o curso de Filosofia na Faculdade de Letras, mas abandonou-o passados dois anos para se licenciar em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas. Em 1992, João Aguiar abandonou o Jornalismo e dedicou-se completamente à escrita.
No catálogo da editora ASA figuram os seus catorze romances, de que são exemplo A Voz dos Deuses, O Jardim das Delicias e livros de contos como por exemplo O Canto dos Fantasmas. Para além destas Obras é ainda autor da conhecida série juvenil O Bando dos 4.
Alguns dos seus trabalhos estão traduzidos em espanhol, italiano, búlgaro e alemão.

Entrevistador: Qual foi a sua primeira Obra e em que ano a publicou?
João Aguiar: A minha primeira Obra foi "Uma Incursão no Esoterismo Português" em 1983.

Entrevistador: O que o leva a escrever livros para pessoas com diferentes idades?
João Aguiar: Basicamente o que eu gosto é de ter uma ideia a desenvolver. Se essa ideia for mais para jovens, então escrevo um livro de aventuras, se não escrevo um livro para adultos, com temas diferentes. Tenho que admitir que a escrita para os jovens é mais difícil. Eu quando escrevo para adultos estou “a jogar em casa”. Quando escrevo para jovens há aspectos que tenho de ter em atenção, não devo criar modelos negativos, tenho de ter atenção à linguagem para esta não ser demasiado complicada e demasiado elaborada, tenho de ter atenção aos diálogos de forma a incluir uma linguaguem mais próxima dos jovens.

Entrevistador: Onde é que fez o seu primeiros trabalhos de Jornalismo?
João Aguiar: Foi em Angola, tanto na rádio como na imprensa.

Entrevistador: Costuma ter saudades dos seus tempos de jornalista?
João Aguiar: Sim, mas eu costumo matar saudades escrevendo crónicas para revistas.

Entrevistador: Qual foi a sua primeira redacção onde você trabalhou?
João Aguiar: A primeira redacção onde eu trabalhei foi no Jornal "A Luta".

Entrevistador: Com que frequência escreve?
João Aguiar: Uma frequência bastante elevada, também porque neste momento vivo da escrita. Para adultos tenho publicado em média um livro por ano, a que se junta o Bando dos 4. Mas livros com alguma densidade devo escrever no máximo dois por ano.

Entrevistador: Quais os seu projectos para um futuro próximo?
João Aguiar: Neste momento estou a fazer o libreto para uma ópera, uma encomenda e estou a escrever O Bando dos 4 e um romance para adultos e estou a fazer uma pesquisa para um romance histórico.

Mensagem de Páscoa

Esta é uma apresentação de várias mensagens de Páscoa